Michel Foucault, dixit:

Em primeiro lugar, existem as utopias. As utopias são sítios sem lugar real. São sítios que têm uma relação analógica directa ou invertida com o espaço real da sociedade.
Apresentam a sociedade numa forma aperfeiçoada, ou totalmente virada ao contrário.
Seja como for, as utopias são espaços fundamentalmente irreais.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Arte, Ciência e Tecnologia

Entrada Livre

É evidente que precisamos de uma nova Cultura do Conhecimento aberta ao saber e capaz de contribuir através da imaginação e da criatividade para a própria evolução e efectiva racionalidade humanista da Ciência. É por isso que há quem fale não de duas mas de três culturas. A das Humanidades, a da Ciência, e agora a da recombinação entre as duas.

Nestes últimos anos tem-se desenvolvido um novo tipo de arte que basicamente assenta no conhecimento científico e no uso de tecnologias avançadas. Dar o salto da inteligência artificial para a criatividade artificial foi o objectivo de Leonel Moura com a criação de um robô capaz de escrever e pintar. Um tal empreendimento levanta muitas questões. Pode considerar-se arte uma tela pintada por um robô? Que novo tipo de relação se estabelece entre homem e máquina quando esta para além de inteligente se torna criativa? Estamos a contribuir para uma superação e possível aniquilação do humano?

"Há uma tendência muito marcante que tem a ver com a questão da vida. A arte sempre ilustrou vida e agora não está a ilustrar mas a criá-la. Ou vida biológica, quando se usa biotecnologia, ou vida artificial, no caso da robótica por exemplo", afirma Leonel Moura.

+ info:





Alguns artistas que trabalham no campo da bioarte ou com biotecnociência:

- Critical Art Ensemble
- Eduardo Kac
- Marta de Menezes
- Stelarc
- Beatriz da Costa

 Próxima data de Noites Utópicas:
17 Junho » Vitalidade e Criatividade Urbana

quinta-feira, 8 de abril de 2010

quinta-feira, 1 de abril de 2010

PROJECTOS DE INTERVENÇÃO ARTÍSTICA

8 de Abril - Quinta - 21h30 - Entrada Livre
Teatro Cine de Torres Vedras

Convidadas:
> Gisella Mendoza (Directora Artística do Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa) 
> Ana Mathiotte (Directora Artística do projecto Ritmical da Rua)

Esta Noite Utópica pretende trazer a debate dois projectos distintos e semelhantes ao mesmo tempo, pois ambos visam construir processos artísticos com a participação de pessoas  que de algum modo se encontram em situações de fragilidade social, numa lógica de intervenção que suscita a dinamização de recursos sociais, culturais e artísticos.


O Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa (GTO) é uma associação sem fins lucrativos empenhada em estimular a participação activa e consciente dos cidadãos na construção da sociedade. O GTO desenvolve as suas actividades a dois níveis: ao nível comunitário, o GTO trabalha como multiplicador da metodologia do Teatro do Oprimido, formando e acompanhando grupos de Teatro Fórum em bairros problemáticos de Lisboa e Amadora. (http://gto-lx.blogspot.com/). 
Gisella Mendoza iniciou o seu trabalho com a metodologia do Teatro do Oprimido em 1996 na Alemanha. Investigou e trabalhou esta metodologia Cuba, no Brasil, Países Baixos, Moçambique, Espanha e Portugal. Funda o GTO LX em 2003, sendo actualmente a Directora Artística do Grupo.

Há cerca de ano e meio atrás o grupo de jovens que integra o Ritmical da Rua recebeu a visita do músico Ian Carlo Mendoza, que desde então tem ocupado o lugar de “maestro residente".  
Ana Mathiotte é a mentora e directora artística deste projecto de intervenção artística pela música que, com recurso a instrumentos de percussão originais e com o indispensável recurso vocal nas rimas e beatbox, pretende criar um espectáculo musical “da rua” alimentado pelas sonoridades vividas e elaboradas pelos jovens urbanos nos seus múltiplos territórios: as ruas obscuras, a noite, os becos, os túneis, etc. (http://ritmicaldarua.blogspot.com/)



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